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segunda-feira, 16 de julho de 2012

CRACK. MELHOR NÃO


Muito se tem ouvido sobre o crack, droga de alto poder destrutivo, capaz de levar um homem a morte em menos de seis meses de uso.
Dia desses, enquanto saia de uma lanchonete da região de Domingos Martins, região serrana do estado do Espírito Santo, havia um grupo de adolescentes, bebendo e ouvindo dessas músicas que não se sabe ao certo o gênero musical, nada contra, mas particularmente, acho pouco conveniente sob o belo contraste da Praça Dr. Arthur Gerhardt, no centro da cidade.
Nada obstante, enquanto me dirigia a meu carro, estacionado a poucos metros dali, ouvi a pior frase que um ser humano poderia dizer. Um daqueles cidadãos, por sinal de boas condições financeiras e, aparentemente de família tradicional, pré-decretava sua sentença de morte. Em tom de sarcasmo e vanglória, assim dizia para os colegas: “Hoje foi a primeira vez que usei ‘pedra’ na minha vida. Doideira véi!”. Naquele momento, vi uma vida sendo perdida para o demônio do crack, um jovem com tantas alegrias a viver, quem sabe, um futuro advogado, médico, um professor, ou o presidente da república...
Um futuro inteiro perdido em razão de tomar a decisão errada. Óbvio, cada um tem livre arbítrio para tomar a atitude que melhor lhe aprouver, mas, pergunto, será possível que, mesmo sabendo dos malefícios que a droga causa, constantemente veiculada nos meios de comunicação, os adolescentes de hoje, diga-se de passagem, mais “espertos” do que os de antigamente, não notam que o uso do crack leva a apenas dois caminhos sem volta – morte ou cadeia e morte –.
O que aconteceu com o amor a vida e ao próprio corpo? Por que será que, a cada dia, mais e mais pessoas de bem se perdem no mundo dessa e de tantas outras substâncias mortais? Às vezes chego a me perguntar, será que tem solução?
É, a cada dia me surpreendo com a velocidade que as coisas acontecem, quando tinha meus catorze para dezessete anos, idade daqueles jovens, nos reuníamos para jogar tazos, baralho, ping-pong, fliperama, e hoje, vemos escancaradamente crianças, jovens e adultos se reunindo para compartilhar suas experiências ousadas e desafiadoras à moralidade pública.
E não adianta tentar achar um culpado, porque o culpado está dentro de cada um. Somos prisioneiros das nossas decisões, se decidimos bem, seremos eternamente presos à felicidade. Se decidirmos mal, estaremos para sempre condenados no calabouço da culpa.
Espero eu, um dia, poder colaborar com a formação de pessoas melhores, cidades melhores, um mundo melhor. Não perco a esperança de ver esse dia chegar, não perco a esperança de um dia dizer, eu fiz a minha parte.
Fica o registro.

por: GEILSON EWALD.  

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